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31-10-2007

Documento foi aprovado por maioria


Anadia - Carta Educativa ainda gera revolta

O executivo anadiense aprovou, por maioria, com os votos contra dos vereadores da oposição, em reunião de Câmara extraordinária, realizada no passado dia 22 de Outubro, a Carta Educativa para o concelho.

A versão aprovada foi a inicialmente apresentada pela Câmara Municipal, versão que contempla a criação de nove pólos, proposta que tem gerado algum descontentamento e mal-estar entre populações e juntas de freguesia.

Embora, o PS tenha, numa anterior reunião, proposto algumas alterações ao modelo elaborado por uma empresa da especialidade para a autarquia de Anadia, a verdade é que a única alteração aceite corresponde à situação das crianças da Póvoa do Pereiro que, na proposta da maioria, eram direccionadas para o pólo da Moita, passando agora a serem direccionadas para o pólo de Anadia ou, em alternativa, para Monsarros, de acordo com a proposta apresentada pelos vereadores do PS.

Freguesias penalizadas. Para o vereador socialista Lino Pintado "as crianças de Amoreira da Gândara e Mogofores são fortemente penalizadas com esta Carta", considerando mesmo o caso de Mogofores "demasiado flagrante", com as crianças a serem direccionadas para Paredes ou Ancas.

O vereador avança ainda que "as razões do voto contra dos vereadores do PS são por todos conhecidas, na medida em que existem estas duas freguesias a serem claramente penalizadas.Segundo os vereadores do PS, "Mogofores cumpre todos os requisitos necessários para ser um pólo", assim como não aceitam que as crianças de Amoreira da Gândara sejam deslocadas para Ancas: "deverá existir um pólo educativo em Amoreira da Gândara para a fixação de população na freguesia", defendendo ainda os vereadores socialistas a fusão dos pólos de Ancas e Paredes num único, a localizar na fronteira entre as duas freguesias.

Autarcas indignados. Quem também não se conforma com o modelo de Carta aprovada é o presidente da Junta de Freguesia de Mogofores. José Maria Ribeiro confessa que a proposta da Carta Educativa é "uma sentença de morte, tão graves se adivinham os prejuízos para Mogofores e para as suas crianças", defendendo a criação de um pólo em Mogofores "não só porque Mogofores tem, nos últimos anos, verificado um crescimento populacional", mas porque considera injusto, "deslocar cerca de 80 crianças para uma freguesia (Ancas) onde a actual escola primária não tem mais de 25 alunos". Semelhante opinião tem o autarca Joaquim Cosme, de Amoreira da Gândara. Para além de não concordar com o modelo aprovado, reivindica também a construção de um pólo na sua freguesia.

Incidente. Entretanto, durante a reunião de executivo e segundo nos avançou o vereador Lino Pintado, terá acontecido mais um "incidente" com o presidente da câmara.

Tudo por causa do edil lhe assegurar que nada do que ele tinha exposto (sobre cães vadios e transportes escolares) seria fixado em acta. "Pedi a palavra para uma intervenção e qual não foi o meu espanto quando o senhor presidente diz que esta minha intervenção não ficaria em acta. Respondi-lhe dizendo que as intervenções dos vereadores, tenham elas o teor que tiverem, são para ficar em acta e que a sua posição é inadmissível. Responde-me o sr. presidente dizendo que ele é que manda na acta. Ora, esta resposta é inacreditável e a sua postura é um absoluto e total desrespeito pelas mais elementares regras democráticas", diz o vereador.

Contactado por JB o edil anadiense não quis prestar declarações.

Catarina Cerca

catarina@jb.pt


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